quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Joguinho... só pra postar mesmo.

Fatos aleatórios

Seguindo o joguinho do Alexandre sena...

1. Apresentar a pessoa que te convidou.
2. Colocar as regras em seu blog.
3. Escrever seis fatos aleatórios sobre você.
4. Escolher mais seis pessoas e colocar as indicações no final do post.
5. Avisar a pessoa que o convidou, deixando um comentário no blog original.
6. Avisar seus convidados que eles foram escolhidos.

Seis fatos aleatórios sobre mim:

1. Meu apelido não combina com meu momento.
2. Tenho constipação.
3. Adoro cachorros mas esqueço de cuidar deles (incluíndo homens)
4. Amo ter amizade.
5. Dançar é viver...
6. Queria q meu blog fosse mais útil (ou menos fútil, se assim preferir)

Seis blogueiros convidados a participar do meme:

1. Lee
2. Tx
3. Rick
4. Gêmula
5. Luna
6. Xipa

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A noite do "Sr.Wilson"

Tanta expectativa e em vez de milagres, vivi aventura (ainda que estes possam ser integrados).
Aproveitei a insônia e a ausência de meu pai q não permite pernoitar online, para blogar. Quase twittei @robertoberlim q vive acordando de madrugada para, com meu testemunho, contribuir com o retorno do sono... mas enfim, espero que ele esteja dormindo bem!

A boa da noite foi o show do Hillsong, mais conhecido como Sr.Wilson pelos companheiros pertubadores (interna). Há meses eu soube do evento e o coração pulsou forte! Eu, que planejava juntar grana por toda vida para ir na Austrália ou em Londres prestigiar uma ministração de minha banda favorita, com a oportunidade de vê-los na minha cidade! e grátis! Demais! Me planejei, divulguei e reforcei o hábito de ouvir as músicas deles todos os dias (com mt prazer, óbvio). Porém, a lição que uma música começou a me passar no início da noite inesqueível foi entendida agora, às 4h21 da madrugada, 5 horas após o término do show.

Respeitei, mas não concordei com amigas que não quiseram ir ao show por causa de muvuca e falta de ânimo; "Prefiro ouvir o cd!" disse uma delas... (decidi me contentar com o DVD, amiga).

FOI TUDO LINDO. Consegui deixar as coisas no trabalho e marquei de voltar após o evento para buscar. Fui para o show e na longa caminhada consegui ficar próxima do palco. Assisti Aline Barros perto dos amigos e enquanto a galera agitava, fui me enrolando e arrastando. Eu pensava com Deus: "me leva mais pra perto, quero ver minha banda preferida de perto! já nem trouxe máquina, ao menos para observar de perto o q assisto repetidas vezes no youtube (me emocionando)". Fui chegando, chegando --- acabou aline! milagrosamente chamaram com rapidez a Darlene Zschech (líder do Hillsong/Wilson). Isso merece elogio ---> sem políticos, mil pastores, mil enrolações ou propagandas. Foi rápido! yes! Mas não durei muito. Qnd entrou a banda esperada, fiquei feliz e fazendo um solo enquanto TODOS q me espremiam não sabiam nem o refrão. Mascavam chiclete no ritmo da música "nã nã rooll...lá lá lá stendi", enquanto eu cantava todas, sabendo até a batida quebrada da bateria e os solos de guitarra. Fiz questão de cantar no pé do ouvido dos quase representantes de imprensa q só fotografavam e tiravam fotos enquanto eu tentava louvar.

Enfim, tanto esforço!! e fui chegando, eles se empurravam e eu girava no bagulho, de repente, eu já estava a 4 metros da grade em frente ao palco. Já tinha pulado e cantado muito! Sem água, sem comida extra e glicose, fui ficando sem ar... olhei pra cima bem tonta, ainda cantando, e orei "Papai do céu, minha força vem de ti!!quero ficar de pé!". Eu estava sozinha, deixei os amigos e marcamos d nos encontrarmos dps. Resultado, de repente acordei quase sem blusa sendo erguida pela multidão e jogada sobre a grade. Vi os bombeiros, comecei a rir desmaiada, sem ar, tremendo, tonta e pedindo desculpa pro vento "desculpa moço...to bem...to fraca...desculpa...é q... acho q é pressão" e desmaiando. Eles me acalmaram, me deram água que eu tentei pagar (excesso de zelo para não incomodar, ñ sei cuidar d mim).

Qnd consegui sentar, tentei ouvir a música e me acalmar. Orei, cantei e comecei a chorar por querer ter força pra voltar pra multidão. Fiquei ao lado da banda, foi ótimo para vê-los direitinho até os olhinhos embaçarem ='(
Tanto esfoooorço e não conseguia mais dançar e cantar freneticamente. Sem fôlego. Tentei levantar e caí de novo, choraminguei pro Papai do céu e comecei a ligar pra alguém me buscar. Ngm atendia... recorri a amigos ocupados e mt distantes dalí, a saber, @kauef e @leecamimura. Thank you guys! Mandaram msg pra quem precisava saber, ofereceram até de me buscar e a Lee acionou um amigo q estava perto de mim, no palco. Ele me trouxe lanchinho do camarim dos artistas! =) D+! tinha tomate seco naquela pasta da torradinha! acompanhada de coca-cola (obrigada paulinho). Dps de 40min nesse drama, assisti o show da lateral e me diverti com a irmã gêmea no finalzinho.

Fomos embora e passamos no trabalho para buscar as coisas. Eu e a gêmea resolvemos apostar corrida até a entrada do tribunal e qnd chegamos lá quase acabamos chegando na Glória, pois, assustamos os vigias que estavam já com a mão na arma. BURRAS. Pedimos desculpas e fomos tratadas como princesas (adolescentes, é claro).

Vim pra casa, comi no bomba pra não perder o costume, e a novidade é q nada mudou. Sonhei aaalto para o evento, mas não consegui contemplar a presença de Deus que, de fato, preciso.
Antes de sair para o show, ouvi a música "across the earth" que fala dos louvores a Deus em todo a terra. Apesar de uma letra engrandecedora em toda música, ao final, há um clamor q adoro cantar e ouvir; diz assim "Seu reino reina! Seu reino reina! Acima de tudo, acima de tudo". Talvez "só" pra alguns, mas é TUDO pra mim.

Não aconteceu nada q sonhei ou planejei, fui dormir exausta, com falta de ar, ainda com mal estar do surto de fraqueza que tive, e me lembrei disso: que o reino do meu Deus permanece e está acima de tudo. Acima de minha molecagem, acima de minhas vontades, de acidentes e de milagres. Posso lamuriar por causa do que não deu certo, ou agradecer pelos amigos que tenho e por não ter infermidade q me impeça de ir a outros shows.

O segredo é ter menos expectativa nas coisas, e mais em Deus. Preciso viver essas músicas que falam tanto ao meu coração e q não pude curtir com o mesmo envolvimento durante o show. Já senti a presença de Deus fortemente enquanto ouvia esses louvores, por crer e ter foco certo. Adorar por amar meu Deus e querer engrandecê-Lo sem lembrar d ambições pessoais... anulando a mim e exaltando a Ele.
Porém, ao vivo eu esperei tanto q me esqueci dos limites e talvez do Papai do céu. Foi lindo, músicas prediletas tocaram, mas devo refletir e amadurecer esses anseios adolescentes, dos quais não me arrependo nem me envergonho, apenas desejo controlar.

Que somente a existência plena de Deus e sua louvável fidelidade, sejam os motivos de minha paz e sustento para meu bom-ânimo. Que Ele seja o foco e tudo o que deriva de sua plenitude, magnificência, misericórida e graça, seja: LUCRO.

O Senhor é íntegro em tudo. Com Ele as coisas não saem do controle. Ele sabia e Ele sabe.
Quem deve aprender a confiar, sou eu.
Se é "Música da colina" ou Sr. Wilson, não importa. Importa que o nome de Deus seja engrandecido e que eu consiga, tão somente pela graça, desfrutar de sua presença.

Obrigada pela carona, pelo lanche, pela saúde, pelas companhias, pelo celular e pela noite.

Across the Earth: http://www.youtube.com/watch?v=Saw27i_6n0E&feature=related
Savior King: http://www.youtube.com/watch?v=_7BQzic-zLs&NR=1
"Te amo Deus, e adoro a Ti, a esperança perdida, agora permanece renovada. Eu dou minha vida para honrar a isso, o sangue de Cristo, o Rei Salvador!"

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Apenas palavras...

Negro, branquelo, e o papo que entoa
no sorriso metálico, a alegria do momento!
carona agradável, velocidade boa...
em setas e curvas, refresco com o vento.

Entre verdades e piadas,
com sorriso e apelação
a baixinha provoca lágrimas
e desperta a mais profunda confissão

Vai lá tirá-la da tormenta
vá iluminar seu coração
Nessa vontade que só aumenta
mergulha fundo na confusão

Água amarga ou água doce
não sei bem qual a atende
Do veneno de tantas dores
O resultado é fervor ardente

Ardor de rolo ou de amor
Deve ser amizade da carente
Paixão de sorriso, depois de dor
Que mude de rumo ou que sustente

No coração, elas não mandavam
e a condenação foi consciente
com discursos políticos q declamavam
Condensou autor e vítima no msm recipiente

Por aqui eu paro de tentar
Digitei inspirada, mas sem produção
O que me resta é apenas prosear
na varanda quente parar para reflexão

Ésta postagem sem sentido
não tem moral com visitante
somente a quem chamo de amigo
fará sentido a dúvida instigante

Por ora, câmbio desligo...
sem me esquecer da sorridente,
um beijo no fofo e doce anjinho,
com gratidão por aquela q compreende.

Vai lá tirá-la da tormenta!
Vá iluminar seu coração!
Nessa vontade que só aumenta,
mergulha fundo na confusão...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ainda assim, amigas

Como se estivesse escrito nas estrelas, mais uma vez, a mesma situação.
É muito bonito para elas, uma história de amor começa a existir. Há esperança de um rapaz interessante mesmo em meio a tantos corrompidos. Elas sentem gratidão a Deus, agradecem, oram, clamam por um sinal, por paz no coração, e se alegram quando o Espírito lhes confirma a permissão daquele envolvimento que está para começar, ou já começou. É tempo de curtir e desfrutar da idônea semente do afeto, do carinho, do cuidado, do zelo, e provavelmente...do amor.

Mas enquanto há festa em parte de seus corações, na outra parte, há temor. Se lembram da amiga amada, aquela que lhes apresentou o dito cujo, ou falou dele, contou detalhes, preciosidades, riquezas da personalidade etc... ponderam em como fazer para que ela não seja ferida com aquela decisão; a amiga que sempre as acompanhou no início e término de relacionamentos traumáticos ou passageiros, sempre aconselhou, sempre fez piadinhas, sempre ajudou, orou, mandou o e-mail semanal de bom-ânimo, a mensagem carinhosa inesperada, os segredos espirituais, as ligações da meia-noite, os segredos das aventuras nada cristãs... a experiência espiritual dividida, a tristeza ouvida e compartilhada... bons tempos. Como poderiam magoar uma amiga tão preciosa? Mas abrir mão de um envolvimento que parece ser exatamente o que esperavam há tempos não seria demais? Certamente o que Deus preparou e a escolha foi dele! Sabe-se que eles não tinham mais nada, ela nem deve ter gostado dele, ou deve tê-lo esquecido facilmente...
Para desencargo de consciência, elas resolvem conversar com a amiga, afinal, não querem uma troca, uma coisa pela outra!!?!? Jamais.

Chega o momento do discurso. Desde o primeiro, ao de hoje, foram todos idênticos, independente da diferente intensidade de sentimento em relação ao passado. A primeira chorava aos soluços para não perder a amizade da amiga que dolorosamente terminou o relacionamento muito intenso de mais de 3 anos, com o rapaz que ela decidiu se relacionar.
A segunda amiga, optou pela mentira, pelo disfarce... mas tudo que está escondido é revelado. A situação fica tensa, mas o tempo somado ao poder de restauração de Deus, desfez toda divisão que parecia irreversível. As demais vieram com o tempo.
Exatamente as mesmas que acompanharam a amiga no momento de superar a dor da perda, da rejeição, da mentira e da compreensão ao ver o primeiro amor com uma melhor amiga, experiências tão dramáticas, foram as que vieram discursar o envolvimento com “o cara”. É só questão de tempo. Tempo para a amiga amada se relacionar, tentar se envolver, não conseguir e terminar chateada. Assim, a amizade que surgiu entre suas amigas e o namorado (agora ex) durante o relacionamento se tornou lucrativa para eles e para elas. Isso é bom. Ela é porta de relacionamentos. Mas e os dela? Por que não deram certo? Há tempo pra tudo, o tempo presente é de entender, acompanhar e amar.

A amiga escolhida ouve os discursos que com a repetição e semelhança da situação, são memoráveis e previsíveis.
Permitam-me: “você é muito importante,
eu te amo muito,
é como uma irmã pra mim (ou de fato é a irmã amada),
te admiro demais,
você é mulher de Deus,
preciso da sua amizade,
Deus vai te honrar,
minha intenção jamais foi te magoar,
não quero nem pensar na hipótese de ter te ferido,
me preocupo muito com você....”
E o clássico: “o que você precisar dizer, fale pra mim, por favor, não pros outros.”....
”converse comigo sobre o que você sentir a respeito disso”...
Outras ainda ousam: “se te machucar, eu vou abrir mão deste relacionamento”.
(não mesmo... o princípio da RAZOABILIDADE não foi respeitado)
Outras são mais secas “haja com naturalidade, por favor?”
Lágrimas, lágrimas, lágrimas.... e finalizam “me diz o que você pensa, sente, pode falar tudo!!!”


Tudo o que? Amigas.
Não há time, não há motivo, não há guerra, não existem razões.
Que declaração daquela amiga poderia ser justa a ponto de proibir-lhes um relacionamento sob justiça, conforme o que apresentaram.
Não há contra-resposta. Não há irregularidade, ilicitude ou falsidade.
É escolha. Toda escolha tem conseqüência. Não importam quais elas sejam, houve a oportunidade de escolher a semente, o fruto virá com o tempo e as estações.

Então, sem xurumelas. Respeitem as estações.
Entendam a frieza do inverno e o padecer das plantas no outono,
não reguem o gelo nem tentem plantar na secura da terra árida.
A primavera e o verão irão chegar.
A reação da semente é relativa aos elementos naturais necessários para seu desenvolvimento.

A abstração é proposital, para dificultar a compreensão.

É assim que a ‘amiga amada’ está. De forma difícil de compreender.

Sem rancor, sem mágoa, chega de raivinhas.
Bastam as declarações de amizade e/ou irmandade.
Servem de adubo para o drama, a dor, a ilusão e a decepção.
Deixem com o tempo, que faça passar.
E com Deus, que venha curar.

A amiga amada está sendo sublimada por encarar tantas vezes a mesma situação.
É uma causa sem culpado, de motivo inexistente, e sem direito a defender.
Vamos falar de ética? Pra quê? Esse assunto é chato.
Quando se trata de interesses particulares, se torna inexistente.

O fato é que a amizade existe e sempre existirá.
O amor e a fraternidade não podem depender de apenas um ponto de lealdade ou uma forma de avaliação; avaliação esta que seria extremamente egocêntrica se atê-se somente ao bem interior da amiga amada – solteira, machucada e ocupada.

Ema, ema, ema. Cada um com seus problemas e não finjamos que não é assim.
O gafanhoto canta tanta poesia que se torna hipócrita perto da formiga determinada em agir.
Ter ou não o rapaz que foi dela não leva ninguém para o corredor da morte.
Nem para o tribunal de ética e disciplina.
É a realidade. “Shit and blessings happens”.

A felicidade de alguns pode trazer tristezas para outros, mas que amizade causaria isso?
Seria muita pobreza de espírito.
Vocês se conhecem demais... e podem acreditar que, na essência:

O choro compartilhado, o sorriso na hora da fotografia, as piadas nas viagens,
As noites de pijamas, as conversas confidentes, os desabafos, as orações, os abraços,
As discussões, os traumas, os sentimentos... o tempo, a história e o amor, não podem ser apagados.
Um rapaz não tem esse poder sobre uma amizade. Nem merece.


A verdade é que realmente não importa se haverá ofensa, dor ou alegria e júbilo.
O fato existe.... o fruto de uma escolha.
Mas a amizade também existe.... o fruto de uma história.

Ainda assim, ela as ama....
Ainda assim, serão amigas.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Neste momento...

Tratando-se de buscar os frutos e não os dons, tudo fica mais difícil. O diagnóstico que me deram eu rejeitei enquanto pude. No passado eu fui tão boba alegre que nada me atingia. Tudo era motivo de reações explosivas, sendo estas amorosas ou não, me faziam bem. Tirava a paz de todos e conservava a minha. E como é interessante este apego ao que se tornou antigo, com o tempo, a força também envelheceu e se não foi renovada há um problema na fonte escolhida para isso.
É tão bonita a facilidade de reconhecimento, mas tão medíocre o raciocínio auto-pejorativo. E tudo é fruto do extremo cansaço emocional. Qualquer sopro pode me derrubar, de tronco e raíz, passei a ser a folha ressecada. A desunidade e a falta de perdão sugaram a energia doce de viver que me conduzia. Tudo era amor e alegria, os problemas eram rima para as melhores piadas.... novamente, remetendo-me ao passado. Como isso é feio. Quanta fraqueza e fulga do presente que bloqueia qualquer provável observação positiva do momento.
E discursos bonitos não me ajudam, nem palavras duras que escrevem a verdade. A ajuda não me alcança por eu não permití-la. Até quero, só não consigo.

Faz tempo que o declínio me carrega e nenhum sorriso mais é capaz de me sarar. Minhas palavras tem-me feito perder tudo. Meus medos me transformaram em assombração. Talvez um abraço sincero possa me curar. Tenho esperança na distância que transforma as origens apenas em recordação momentânea. Que a passagem de partida chegue antes de eu acordar,pois a mala já está pronta, só me resta decolar. Que o tempo desapareça para ser esquecido e eu nunca mais me remeta ao passado, pois se tornará desconhecido... e que o silêncio que produz paz, seja pra sempre, meu único e melhor amigo.

Me ame quando eu menos mereço, porque realmente é quando eu mais preciso.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Darkdays D²

Finalmente resolvi pedir uma forcinha em vez de bancar a "fortona" e tenho recebido ajuda. Durante uma sábia conversa, eu descobri algumas verdades como por exemplo: quando passamos por algo doloroso que gera um 'quase' trauma, toda situação semelhante nos faz sentir a mesma intensidade de medo, dor e tristeza. Mas de fato, são situações diferentes e dores diferentes, a tendência é ser cada vez menor o impacto, uma vez que já estamos mais resistentes. Se não atentarmos a isso, o "monstro" nunca vai morrer e as reações serão mais dramáticas, com menos razão.
.... é..... verdades......
Muito ranger de dentes no esforço de mudar o humor, o ânimo e apagar o negativismo. Fulga da sequência: não, negativo, jamais, nunca, no way, forget it, já era, impossível, cansei, desisto, renuncio, apago, risco da lista, desligo, anulo, não aguento, ignoro... ¬¬

Então, no pouco que me resta, levo uma rasteira. "me ajude aqui, por favor, a entender..." (...) mailto:$#@*&%$. Não merece registro =(
E só por causa disso (mistério), o dia acabou. Percebi que não foi o fato, foi o momento. Não foram as palavras, foi o tom de voz. Por fim, entendi que se não fosse pelo que tenho sido, eu reagiria de forma mais forte, dando menos relevância.

Parece que o veredicto foi dado sem contraditório, ampla defesa e muito menos imparcialidade. Todo mundo mereceu a felicidade e realização dos sonhos, a felizinha - "docinho" - da galera acabou escorregando e sendo jogada junto com as mágoas, no mar do esquecimento (será que foi soberania do princípio da eqüidade?).
"Pediu pelo câncer que a destruíu"
Ainda tenho que ouvir os repetidos jargões hipócritas "porque se isso for te incomodar, eu mudo agoooora. Não acontecerá, ... xu-ru-me-las". Mesmo que tudo esteja normal e obedecendo às regras da vida ("shit happens") pra quê gastar saliva e tempo com discursos assim? E mais, pra quê tanto discurso? Provavelmente o tempo já teria resolvido tudo com mais sabedoria enquanto o silêncio preservaria da dor de promessas não cumpridas. É assim mesmo, nada vai mudar.

E se mudasse, não resolveria. Quem me dera fossem esses/aqueles a raíz de tudo isso. Tudo? Que tudo? Pôxa, traída pela essência... o confuso se desconhece e tenta se explicar com contradições pra nunca cair no reconhencimento de tamanha auto-incompreensão.
Falta de força? amigos? abraços? oração? rituais? farras? perdão? drogas? descanso?
Não. Falta de... descubra pra mim por favor?

Esquece, essa prosa vai ficar para uma próxima sentada na varanda. Estamos todos muito ocupados para o que não é novidade.

Também descobri o quanto somos substituíveis, até a torcida do flamengo é! Refleti e consegui me lembrar de algo que não é, por experiência própria pude definir; bebi remédios, fiz sessão do descarrego, fui a bares, bebi, beijei, fiz "amigos", comi doces, sorri muito e depois chorei, por não ter sido curada.

Voltei-me para o que não encontrei nos outros caminhos, e agora, é tentar desfrutar... será que tanta experiência não passou de pura emoção? Chega de perguntas. Dormir não cura, mas tira o cansaço... D² =/

domingo, 10 de agosto de 2008

Lágrimas de um violão

Começa a piadinha na semana do dia dele. "Eu nao vou ficar pedindo presente...mas minhas filhas sabem q um violao com as cores da bandeira do flamengo é o presente ideal...quem sabe eu nao acabo ganhando?!" hehehe... Com brincadeirinhas de jogar indireta, ele sempre nos ajuda a acertar no presente certo. De chinelo à CD do Guilherme Arantes, é fácil acertar com um pai de personalidade atípica.
Na sexta-feira a Lara me informa "Mel,eu e a tita queremos comprar um violao pro papai". Logo eu disse "Tem q ser em taguatinga, o preço é mais favorável e encontraremos vários modelos."
Sábado fomos executar o planejado. Eu e a Lara, sem carro, carona e sombra, peregrinamos de metrô até Taguá-center. Toda aquela muvuca nos empurrando, mas fomos cantando, saltitantes, fazendo palhaçadas no meio da rua. Chegamos em uma loja e logo vimos o mais bonito, pegamos sem olhar o preço. Depois fomos estudar a qualidade do produto; cordas de aço, propagação do som com maior proporção, da marca Eagle, cor linda, modelo clássico, afinador digital e entrada para amplificador. UAU!! Pensei "se é pra fazer dívida, vamos caprichar. Vamos dar um violão novo em troca de um velho, então, que seja novo de verdade."
O violão velhinho já tem mais de 20 anos, esse aqui poderá durar os próximos 30.
Levamos sob o sol ardente, eu e larinha caminhando e sorrindo, felizes por poder comprar um presente tão bom pro papai. Não sabíamos ainda o impacto que ele causaria, mas o sorriso cheio de gratidão era previsível. Chegamos em casa e escondemos. No domingo pela manhã, fomos dar "feliz dia dos pais" ainda de pijamas, ele ficou procurando o presente e fazendo gracinha (como sempre...). Quando a Lara chegou com o violão, o papai não conseguia reagir; começou a falar "Não, pera aí, eu tava brincando!!" eu logo avacalhei "relaxa pai, dentro da capa só tem chocolate...". Quando ele abriu a capa e viu o violão, seus olhinhos brilhavam como de uma criança que entra na disney. Não, não, olhos de uma criança do sertão nordestino que ganha uma sardinha e uma garrafinha de água fresca.

Então ele começou a testar; afinou as cordas e começou a dedilhar sem tirar os olhos do instrumento. Aos poucos, ainda com a garganta provocando tosse, começou a louvar a Deus com os olhos fixos no violão:
"Eis-me aqui, outra vez, diante de Ti abro meu coração. Meu clamor, Tu escutas e fazes cair as barreiras em mim. És fiel Senhor e dizes palavras de amor, esperança sem fim, ao sentir Teu toque, por Tua vontade libertas meu ser... no calor deste lugar eu venho me derramar, dizer que te amo, me derramar, dizer-te preciso, me derramar, dizer que sou grato, me derramar, dizer que és formoso"

E ele realmente começou a se derramar. Não conseguia cantar porque chorava. Adorava a Deus, se esforçava para repetir o trecho "me derramar, dizer que sou grato" e todos nós começamos a adorar e chorar. Ele explicou o pranto enquanto tocava "...eu me lembrei de todos os violões que já tive."(...) "é lindo demais, um sonho ter um violão desse".

Nos abraçamos, as filhas, a esposa... um momento de silêncio e emoção. A família memorizou o momento precioso de um sonho sendo realizado. Agradecíamos a Deus no nosso íntimo por um instante de tão profunda alegria. Ele sempre nos contava sobre seu primeiro violão, feito com lata de óleo e fio de aço que ele pegava na rua e tocava se esforçando pra ser o melhor músico da rua. De repente, ele ganhou o melhor modelo, a melhor sonoridade, o precioso instrumento para adorar com excelência.

Meu pai é excelente, ele merece um violão novo. Foi só o primeiro de muitos sonhos que Deus realizará na vida dele. Que esse instrumento o inspire a adorar como suas lágrimas nos inspiraram a amar cada dia mais essa fraternidade.

Com tão pouco, pudemos dar tanto! Valeu a pena cada esforço.

O sorriso era previsível, as lágrimas, não. E ver a emoção de um pai-herói ter um sonho realizado, não tem preço. Fui dar um presente e acabei sendo presenteada...

O som da sua voz... o louvor de um humilde coração... e as lágrimas de um violão.
Te amo pai.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Segundas-feiras

Cheguei em casa, pai vendo futebol na cozinha, irmã + velha (chatonilda) vendo seriado na sala...
arght! e eu louca pra assistir especial sobre a China no Discovery Channel. Resultado? Me restou twitar e blogar.
Depois dos acontecimentos absurdos dos últimos meses que quase me fizeram virar budista e ser simplesmente ZEM, resolvi sacudir a poeira e prosseguir para o alvo esquecendo-me das coisas q para trás ficam (ou que ficam no quarto ao lado) ¬¬ aff. Localidade e tempo não importam; basta q a decisão d deixar para trás seja predominante.
Anyway, vou listar o q andou acontecendo em minha vida 10interessante:

- Recebi um monte de recados encorajadores sobre "o deserto q atravessei...ngm me viu passar, estranha e só...nem pude ver" hehehe, melô da mel! (perco o amigo,mas ñ a piada!)
- Presenciei uma discórdia q fez máscaras de pano serem rasgadas. A querida se tornou repugnante. Mas nada de amarguras, meu coração saiu dessa praia de dores. Só averbei mais uma decepção na lista de Lições da Vida e resolvi ser esperta, parar d achar q td mundo é "amiguinho" (só se for entre ASPAS mesmo).
- De repente - chegou uma intimação no meu último sábado de férias! Às 8h27 da manhã meus pais me chamam meio assustados: "Mel, acorda! Tem uma oficial de justiça aí na porta atrás de você!"
Ri muito, mas só dps q assinei a intimação, dormi e acordei (ao meio-dia). Todo mundo achando que eu ía pra cadeia...ts ts ts.

Li a intimação e memorizei a data: 04/09/2008. Olhei no calendário e vi que segunda-feira era dia 4. Na segunda-feira, respectivo dia, fui p/o serviço, li td no CC e no CPC para verificar meu direito de pedir e o andamento do processo em juizado especial; fui trabalhar mais cedo e saí do TSE às 12h28 caminhando rapidamente até o metrô, cheguei na cidade da audiência (Guará 2) ao 12h55, corri até a parada, esperei o micro-ônibus q não passava e acabei pegando o ônibus do Riacho Fundo.
Sob o sol da toscana (do verbo TOSCO), lá vou eu, toda ajeitadinha, tensa, rezando p/vencer uma causa de R$500,00 pilas contra a TAM. ¬¬³

-------------------------"Realiiiiza, realiiiiiiza!!"------------------------------

Chego no Juizado Especial e nada acontece, ngm me chama. Após 30min sendo ignorada,fui checar o Edital em frente a sala de audiências. Meu nome não estava lá. Fui na secretaria e falei com um servidor q deveria estar aposentado: "senhor, estou c/minha intimação, mas não estou na lista de audiências. Confira, por favor?"
O senhor q tremia de velhice enquanto lia minha intimação e ajustava os óculos, me respondeu com expressão de piedade "é mês que vem a sua audiência. Dia 04 do 09, nós estamos em 04 do 08".

-------------------------AAAAAAAAHHHHHHHHHH--------------------

Foi "duca" a angústia que invadiu meu ser. Sem delongas, voltei pro trabalho imediatamente e fui zoada até no twitter. Tinha cópia da minha intimação com a data grifada, bem na frente do meu monitor. Minha própria mãe me ligou para gargalhar.

....... provações.
Não me venha com ladainhas sobre deserto! só se for o deserto da minha cabeça q fica protegido pelo crânio.
--------------------------------F-A-C-U-L -------------------------------
Hoje foi o Primeiro dia de aula; no primeiro tempo vem a professora cumprimentar os alunos como se fôssemos filhotes de poodle "Olá alunos, eu gosto taaaanto de direito! Direito Imobiliário é liiiiindo!!". Pensei: "PRA QUÊ ESSA VOZ NASAL CHEIA DE DENGO? Não sou seu poopy!"
Blá blá bla, prestei atenção, anotei 2 parágrafos e qnd comecei a cochilar bateu o sinal. Ufa.
Intervalo - fui buscar o resultado da provinha de Prática Jurídica. Ótimo! Vou advogar em Taguatinga ou no Guará2. Fui bem no teste de nivelamento, quem diria!? Há cactos no deserto craniano.
Segundo tempo: sociologia jurídica - 21h....21h30...22h...22h30... - e o professor empolgadinho, com aquela cara assustadora de FOFÃO falando que não tem prova de recuperação de nota. Pensei: "&#$&*..." cri.
Não importa o q pensei c/meus cactos... vou finalizar a postagem p/estudar sociologia. ¬¬

Corri pra parada, ÔNIBUS LOTADO! Fiz a longa viagem de pé, no canto, encostada na janela e os braços suspensos (#isso sim é prisão! sem obedecer o rito processual!#$&*@#).

Realidade... rotina... responsabilidades.

Cheguei em casa, fui direto na panela de sopa de legumes c/macarrão! Lembrei dela o dia todo, doidinha para experimentar. Peguei na geladeira e quando abri o odor inundou minhas narinas e a paciência foi pro lixo junto com os fungos.
Apelei pro leite com internet.

Não sei mt sobre o deserto.... só sei que todos os dias parecem uma nova segunda-feira. Sem melancolia, eu morro de rir de td isso.

Grande beijo leitores. Desculpe ñ ter nenhuma lição ou grandes filosofias. Ao menos vcs irão prestar atenção nas datas das intimações...
Aceito convite p/tomar uma sopa.
=/

Ainda estou meditando sobre "mente ingênua e moral irresponsável",viu? Pequena coisa vã.

domingo, 6 de julho de 2008

Nada além do sangue

Olá vizinhos e queridos leitores, faz um tempo que não escrevo. Senti saudades. Todos os dias penso em algo interessante de ser postado, mas ñ há disponibilidade de tempo nem empenho. Por isso acumulo e é difícil ser objetiva demais, se achou o texto cumprido, pode pressionar F4.
No entanto, vim relatar a conclusão expressiva sobre o q me aconteceu ultimamente. Vivi situações que provocariam grandes postagens, textos enormes com reflexões pertinentes, mas com certeza, sem conclusõs gloriosas. Expressaria em palavras as polêmicas de meus pensamentos e deixaria claro – mesmo que implícito – os sentimentos de revolta, complexo, auto-piedade, criticismo agúdo, dramas e crise de questionamento interior.
Mesmo com muito acontecendo, o tempo continuou passando e em cada brisa, a intensidade de minhas reações é lapidada. Enquanto situações conflitantes surgiam em uma esfera, em outra tive que conter toda reação emotiva muito intensa e impulsiva para tentar ser benção. Deus me responsabilizou de duas ministrações e fui condicionada a recebê-las antes de entregá-las. Os estudos foram baseados na pesca,no peixe,na rede que Cristo mandou ser lançada novamente. Quando pescamos? Como pescamos? Mas principalmente, como e quando lançamos a rede. Usei o texto de João cap 21. Pedro, que havia negado a Cristo, recebe incubência de cuidar de suas ovelhas; Cristo, que sabia que seria negado, nos ensina algo lindo: após ter sido traído, Ele amou a Pedro, ñ questionou seu erro, tão somente confrontou seu amor ao perguntar-lhe três vezes sobre seu amor e depois CONFIOU a ele suas ovelhas deixando claro que Pedro sofreria para vencer nesse ministério. Sem que Pedro se justificasse, Cristo compreendeu sua fraqueza e temor quando acusado pelas pessoas que perseguiam os que criam no homem condenado à crucificação. Mesmo assim, com compreensão e amor incomparáveis, Ele amou a Pedro e não deixou de confiar nele, pois tinha esperança em sua capacidade de vencer, de brilhar em um ministério necessário para o crescimento do Reino. .... Juntamente com essa reflexão, eu pensava nos desertos... Bem que Cristo me avisou que eu passaria por um. Subindo às escadas, tudo em silêncio, escutei a voz de alerta “deserto”. Eu aceitei ao perceber que não era um convite e sim um aviso. Matutei, matutei. Foram ligações, e-mails, encontros, orações, viagem, madrugadas, reflexões em ônibus e nas caminhadas sob o sol, todos os dias e vão continuar. Mas a intensidade tem diminuído. Interiorizo o que possa prejudicar o próximo, mas só até me encontrar com o travesseiro amigo ou com o amigo "ombro-travesseiro". A cada dia, mais paz, por minutos, pequenos (ou grandes) surtos. Mas eles passam e a maquiagem pode ser reposta. É uma guerra de pensamentos. Todos os dias surgem complexos novos e a mania de prever o futuro (geralmente mt pessimista) piora tudo isso e transforma a gota em tempestade; tudo bem, posso dizer q transforma o absurdo em insuportável, pois não deixa de ser absurdo, mas é suportável. E assim tenho vivido: ocupada. Aulas, amigos, estudos, trabalho e mais trabalho. A vida passa, o tempo não para, e de repente, posso respirar, tendo percebido o q aconteceu, mas sem dar importância exarcebada. Foi então, que um dia ouvi uma música que falou tudo em apenas uma frase: “Nothing but the blood of Jesus”. O que pode me lavar de tantos pecados e pode me fazer santa? Nada além do sangue de Jesus. E tudo é pelo sangue. A libertação, a cura, a força, a justificação, tudo! Pelo precioso sangue de Jesus. Nada, se não for por Cristo e pelo sangue dEle. Se Ele pagou por tudo, não devo discutir draminhas, tão somente trocar o julgo pesado pelo leve.
Deixar que prevaleça o efeito do que Ele fez por mim. E tudo o que Deus fez, ele viu que era bom... tudo o que Deus faz, é bom. Sua vontade é perfeita e agradável. Bem aventurados...os que choram, pois serão consolados. E que qualquer deserto, se transforme em jardim secreto. Sem miragens, mas com poços reais cheios de água fresca que dá força na caminhada e renova a esperança de que no final, a paisagem será contemplada com alegria e desfrutada com mais sabedoria, uma vez q tudo isso é apenas aprendizado.

"Nothing but the blood of JEsus..." http://www.youtube.com/watch?v=wej1jHtiH-M

terça-feira, 6 de maio de 2008

TIC-TAC TURNED OFF

Não adianta fechar os olhos com mais força se o sono se ausenta. Não importa o silêncio e a venesiana escurecendo o quarto. A noite de descanso ainda não chegou na mente.
Quanto barulho nos pensamentos!
Tem a dança para ser feita.
A peça do dia das mães para ser escrita e ensaiada.
O dia mundial de oração! MINISTRAÇÃO!
Prova oral na quinta-feira.
Dois trabalhos de civil e seminário na segunda-feira.
Site do tio!!!
Contas, contas, contas! E o site? e a facul? celular?! hã?
Curso de Zope plone! Sem esquecer de ser competente: não duvidar, não perder informação nem o humor sócio-profissional.
Qual será a pastora do clubinho de quinta-feira já q tudo foi remarcado?!?
Arranquei mais um pedaço de carne da unha... pena que esse sangue não vai resolver meu problema.

Tá, mas por que estou rascunhando neste papel tanta angústia?

Haja insônia. O barulho interno me fez chorar e correr para a família ainda presente; IRMÃS! SOCORRO! Está td bem, mas não está.
BUÁÁÁÁÁÁÁÁ! (por favor, diga que me ama, que vou conseguir e me dê um abraço!...só queria isso).
...hum.

Ok, vou voltar para meu quarto. Vem aqui ipod, talvez haja uma música que me ajude a ter sono. Resultado: ligar a luminária e escrever.
Se não sair no papel, não vou conseguir dormir.

Ligar para um amigo? Praticamente 98% se encaixa nas faturas de cobrança de dívidas de bens que não usufruo mais. São perfeitos JUROS de cartão de crédito e da conta de celular de Dezembro de 2007.
Não tenho o cartão nem o celular. Não desfruto ligações, mensagens, saídas, NADA. Mas as cobranças são fiéis todo mês e só pioram os juros.

Ótimo. Este papel não vai me ofender nem cobrar nada de mim. Em vez de me corrigir, mostrar a realidade ou apontar para a placa gritante "BEM VINDA À VIDA DE ADULTO", simplesmente será rasgado. Bem feito. Se eu pudesse, rasgaria todas essas verdades com vc e retroagiria ao tempo que o choro me dava leite e amor, ou me transportaria para o futuro incerto e determinável conforme as emoções inconstantes.

Mais uma tentativa de dormir... "TIC-TAC TIC-TAC TIC-TAC" como assim??
O despertador que não funciona toda manhã, quando a correria começa, resolveu me lembrar que deveria estar no vigésimo sono? INFELIZ, resolver você é fácil: TIREI A PILHA.
Silêncio pleno. Pranto, quer dizer, pronto. Parei o tempo. Não preciso ter pressa, medo, prazo, pressão, SPC, serasa, dia das mães, amigos aborrecidos, aula, prova, NADA DISSO VAI CHEGAR.
...
Agora que liberei o entalado, vou tentar dormir novamente. As soluções já começaram a ocupar minha mente, mas não quero ter a insônia otimista. Amanhã (ou hoje), eu penso nisso.

Obrigada por ficar comigo; você...papel, ipod e Pai. Mesmo caladinho durante minha istaria interna, eu sei que há amor e preocupação no seu coração em cada lágrima de aflição, sendo por um dedo mindinho do pé que meti na porta, ou por um choque ao descobrir o efeito destrutivo do ativismo na minha paz de espírito. A perfeição é sua e o aprendizado para os espertos....

O relógio que está sob meu controle, eu já desliguei. Mas o tempo eu descano nas suas mãos, eu não poderia controlá-lo mesmo...

Boa noite.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Dia porreta

Acordar em paz em dias posteriores ao feriadão de páscoa não é uma tarefa difícil.
Foi ocupado e cansativo, mas na essência, um abençoado feriado com muitas gargalhadas nos ensaios e nas apresentações.

Segunda-feira - acordei cedo, exausta, e fui pra faculdade com a responsabilidade de uma aluna que se atrasar 20min perde a presença. Para minha surpresa e resposta de orações, NÃO TEVE AULA! dia de reunião do corpo docente. Não vi nem gasparzinho na faculdade, mas tudo bem. Acreditamos nos informativos.

Terça-feira - correria, vida normal. Muito bom. Como se não bastasse gtalk e emails durante o dia com a Lee, lanchamos no fim do dia e a noite estávamos fielmente online para dar "boa noite". Fantástico.

Quarta-feira insana - não pude evitar o adjetivo - fui para o trabalho cedinho porque a demanda não era pouca.
Primeiro fato: fui encaminhar um link de um site em que havia sido solicitada alteração. Eu estava ouvindo música no youtube (In the secret by Shane and Shane) enquanto trabalhava no silêncio almejável (afinal, tribunal só "abre" após 12h). Para minha infelicidade, eu copiei o link da música do youtube em vez de copiar o link do site e enviei para o meu chefe e demais copiados. Imediatamente percebi a meleca que havia feito e fiz uma errata:
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Subject:"ERRATA - Portal CDD"
e-mal:
Desculpe o equívoco. Segue link correto com alterações.

www2.tse.gov.br/internacional/cdd

Att,
Melissa/SEAPI
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A-P-A-V-O-R-E-I. Pedi ao Leão de Judá que em vez de curar cegueira, fizesse cego os de visão perfeita e detalhista. Ele me ouviu. Não houve bronca, nem e-mail questionando. Deu tudo certo e quem sabe até haja alguma conversão através do vídeo encaminhado?
Desde então, a tortura estomacal foi ativada.

Ao meio-dia teríamos culto, depositei nele minha necessidade de relaxamento. Trabalho, trabalho, trabalho. Culto. No final do estudo bíblico descubro que sou a pregadora da semana que vem. Geladão na barriga de novo. Mas amo ministrar.

Ótimo, segunda parte do dia:

"Reunião em 20 minutos, ok Mel? Precisamos acertar algumas estratégias."
"Mas tenho outra em 40min!"
"Será breve."
"ok"

Chequei os e-mails antes(e entendi porque é proibido ler e-mail pessoal durante o expediente - eles se preocupam com as reações):

"De: Talita...
Assunto: info"

hum... =/

"De: Bin Laden
Assunto: (nenhum assunto)"

Como se atreve a não colocar assunto em um e-mail tão... tão... tão... Ricardo, defina-o por favor.
Pára tudo! Bin Laden resolveu me visitar virtualmente.
Assuntos como minha espiritualidade, o caráter de minhas irmãs, a falta de qualidade das minhas amizades (e o Bin Laden?), etc. não estavam em pauta. Muito menos com ele que não entende nada nem da minha cultura.

PARA TUDO de novo --> REUNIÃO.

Enquanto isso, a úlcera da curiosidade me corrompia. De lá, fui para outra reunião. O chefe da respectiva seção, quando me viu, disse "É aqui mesmo a reunião?". Ficou pasmo com minhas trancinhas e a cara de adolescente intruso. Todos discutiram sistemas e eu sem poder falar muito (o que já é uma tortura). Mas eles discutiam sistemas, enquanto minha área é WEB. Coisas "DEFERENTES". Ok, após uma hora de paciência testada em plena TPM, vamos voltar ao e-mail terrorista.

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"Mel tem 10 chamados acumulados! corre pra fazer isso aí!"
Ai Jesuis, a azia misturou com úlcera, gastrite e qualquer outra doença no sistema digestivo. QUE DIA! Não vai acabar?


Trabalhava e recebia e-mails de reação ao do Bin Laden, que fiz questão de seguir a sugestão de encaminhá-lo.
Ninguém mais fala de guerra!
Por que você ainda se acha o centro das notícias?
Ninguém mais te procura nas montanhas afegãs!
Por que você quer que parem de te procurar?
Ninguém mais lembra do seu nome!
Cortar contato! te esquecer!
Havia contato? who remembered you?
Se você não se importa, nem se lembra e é tão feliz distante:
COMO ASSIM ME MANDAR INSULTOS VIRTUAIS?
Que decepção Bin Laden, depois das Torres Gêmeas, achei que você fosse mais forte. Ao menos mais inteligente em suas idéias estratégicas. Você pode ir mais longe do que isso, mas se prende à necessidade de causar polêmica e reação pública para, pelo menos, não serem indiferentes à sua existência.
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Em meio a muito serviço, reações sentimentais diversas ao e-mail. Fiquei impressionada de você conhecer meu idioma. Não foi muito bem na escrita, mas acredito que seja melhor na fala. Claro, fala esta que não mais contemplarei. Fui proibida.
Tão maduro! Fique impressionada com a religiosidade e fundamentação mulçumana ao defender seu radicalismo. Realmente... reflexivo.
Enquanto terminava detalhes nas alterações de sites, uma equipe de marceneiros entra na sala e começam a furar a porta, lixar a parede, deslocar pau pra cá, pau pra lá. Alguns param e observam a solitária adolescente com trancinhas. Nunca pensei que um penteado fosse atrair tanta atenção.
Olhavam, rodeavam, comentavam, mas trabalhavam? aff.
Cansei. Faltou terminar 3 chamados. Levantei falando sozinha "nháaaa, só queria uma carona." Me espreguicei sem poupar gemidos inexprimíveis.
Fui.
Resolvi ir comer bomba em homenagem ao e-mail!!! Genial!
Daí, me encontrei com péeeeeessimos amigos, pessoas sem caráter, que desejam meus cabelos duros de "pixaím", que querem todos meus namorados, inclusive divulgam isso pelos veículos de informação virtual mais fúteis existentes, que mentem, que fingem, que fazem piadas de mim nas minhas costas, que usam do meu passado e dos meus segredos para me atingir. Sim, saí com eles. Não para discutir.
Para ser feliz.
E fui.
É terrorista...você é realmente - ATERRORIZANTE.
Em um passado próximo eu intercedi e mantive bons sentimentos a seu respeito, afinal, aquela conversa, foi real dentro de mim. Sobretudo... agora...
Apesar de você, só desejo justiça. E aguardo ansiosamente.
Apesar do e-mail, obrigada por tudo que me desejou. Que volte em justiça³.
Que dia porreta, me ensinou muito, mas de todas as lições, enfatizo a que me fez feliz:
Comer bomba com extra-extra-extra maionese, é sempre uma boa opção.

segunda-feira, 24 de março de 2008

A você.

Olá vizinhos. Há muito não pude comparecer...desculpem-me. Fruto de uma vida desorganizada, além de ocupada. Mas isso está fora de discussão, atribuo o dolo somente a mim.

Mas não vim falar de mim. Vim falar de vocês. Provavelmente, você leitor convidado, está descrito. Antes de mais nada, perdoe a simplicidade, observe a essência do que dedico a você de forma especial, individual e direta, mesmo que não pareça. Acredite, vc foi tão específico como aquela pitada de açúcar que não pode faltar no molhor vermelho e tão necessário como um copo d'água após 3 horas de caminhada sob o sol das 12h em Bsb.

Durante cerca de 4 meses enfrentei um surto que somou dúvidas sobre o futuro, insegurança das decisões tomadas, uma descarga de minhas energias, confronto de fé e o mundo cético (real d+ para a fé). E não sou adepta da depressão tendo uma vida tão abençoada, muito menos de murmurações. Por isso, me calei. Decidi me achegar ao capitão do exército para ser fortalecida. Ele ficou tão caladinho. Quanto mais eu perguntava e pedia ajuda, ali no secreto de diversas madrugadas, nada acontecia. O grilo cantava, o cachorro latia, o despertador pertubava. Mas o silêncio Dele permanecia.

Esperei.
...
...
silêncio.
...
...
sozinha.
...
...

1ª palavra: "aprenda a transformar sua solidão em solitude" by Pr.André (culto dos jovens na IC da Asa norte).
2ª: "Você pode viver 4 dias sem água, 40 dias sem comer, mas não pode viver um dia sem esperança" by Pr.Larry (Choir - Cincinnati na ICB)
3ª: "minha pequenina missionária, love you" (hum...quase ñ apaguei esse scrap.Em tão pouco,disse mt)
4ª: "Mel, concilie as duas coisas. Olha onde vc já chegou! Se prepare, mas continue. Com certeza, de alguma forma, isso tbm será usado."
5ª: "eu te entendo, mas acho q deve tentar. Olha o tanto q já aguentou!? Contine, será bom, de alguma forma..."
6ª: "eu senti o mesmo no 3°, no 4°...na verdade eu nem queria começar! Mas Deus confirmou, e sabe, de alguma forma..."
7ª: "Mel, todo mundo passa por isso!!! não seja anciosa!! Acredite, de alguma forma..."by Pastorzão/paizão.
...

Ok, não serei negligente mt menos rebelde. Se pedi conselho, opinião e oração, pretendo acatá-los. Nenhum me agradou mt...afinal, não me deram passagem e schoolarship. Ao contrário, me puxaram para o chão, mas com carinho. Como o balão de gás q seguramos para não estourar no teto, assim foi o efeito de cada palavra.

Quando aceitei todos os conselhos e resolvi me acomodar sob uma visão bem negativa, percebi o quanto Deus estava falando comigo ao me dar uma grande conclusão.

A frase "de alguma forma" me frustrava mortalmente. Primeiro porque sustentava a possibilidade certa de concluir, e segundo porque abria um leque de possibilidades tão indefinível, que me sentia mais perdida e pertubada.

Após conselhos de jornalistas que admiro, tradutora talentosa, bancária bilingüi sensata, líder/conselheira chata, mãe nervosa só com o título da conversa, e-mail profético da tia q ñ sabia nada, entre outros. Encontrei a solução por meio de uma piada, daquelas q têm verdade na íntegra. Uma pessoa que sempre admirei e nunca esperei que tivesse tolerância para atender às minhas crises nesta metamorfose ambulante (não devido à impaciência dela, mas sim à pequenez e grau de distúrbio do caso), me ajudou.

É... enquanto alguns laços de anos me sugavam, exigiam, cobravam, questionavam meu sumisso. Outras pessoas que eu não pretendia recorrer, seguraram minha mão e me ajudaram sem perceber. Que dom inefável o de vocês. Ao serem bons ouvintes e sucintos conselheiros, me transmitiram a mensagem necessária, a essência da vida de vocês me ajudou a não agir por impulso nem a seguir com desânimo.

Precisei me esconder como a tartaruga que se isola no casco para se proteger. Estava aflita. Aquelas, não entenderam, não esperaram, não conseguiram me oferecer o pouco de bom-ânimo que eu precisei. Não as culpo...provavelmente estavam em seus cascos, me chamando para uma visita. Me perdoem, não pude ir.

Quanto a mim, não vim reclamar, vim agradecer.

Obrigada você pelo convite inesperado, que noite longa e divertida. Obrigada você pelo sanduíche e dancinhas q só nós malucos fazemos. Obrigada você pela dança espontânea em adoração. Obrigada você, tão culto, tão diferente, tão bem de vida, não se ateve em me ouvir com atenção. Obrigada você pela falta de tato e pela cômica sinceridade. Obrigada você pelas lágrimas compartilhadas, pequeno ser; pela oração e pelo olhar que transmitiu credibilidade que ñ encontrei em mais ninguém! Obrigada você pastorzão, por não me mimar, ser claro qnt aos fatos. Obrigada você líder/conselheira, pela angústia q me transmitiu ao ser direta e mãe. Obrigada você pelo olhar doce que lacrimejava enquanto eu sonhava relatando o que um dia vou viver. Obrigada você pelas mãos ungidas que trançaram meus cabelos...

Vocês me convidaram para sair do casco e caminha, mesmo que devagar.

Obrigada você, por conseguir, ao final de 4 meses, me ajudar a bolar a solução. Agora não penso mais que "de alguma forma...". Tenho certeza e sei "de que forma" vou conseguir motivação, força, inspiração e alegria, ao concluir esta fase com êxito acreditando ser apenas a primeira conquista de várias que terei, seguindo este sonho. Saí do casco. Inclusive, vou deixar ele de molho, não quero voltar tão cedo.

Não vou pegar atalhos, não vou destruir finais emocionantes dos capítulos mais importantes da minha vida, onde meu caráter será trabalhado.

Não estou me preparando para a promessa e buscando encontrar o Teu propósito, Senhor. Estou vivendo as promessas e exatamente no centro da Tua vontade, vivendo o Teu propósito.

"Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" Pv27:17

Obrigada amigos! E eu que nem sabia o quanto o Capitão do exército respondia...

Eu reparo.

Eu escuto.

Eu obedeço.

Agora, eu vou viver.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Borboleta-vizinha, entenda a metamorfose

Para uma pessoa q tem o título do blog "vida de borboleta" - mudar de vida não deveria ser um problema. O interessante é q a borboleta ñ muda só de vida. Antes, dedica todo seu ser em mudar sua forma. Assim, consegue mudar seus hábitos. De lagartinha q rasteja, o inseto asqueroso abre lindas asas após doloroso tempo em um casulo escuro e solitário. Que precioso! Imagina se ela se visse no casulo e apavorasse? "já era! por aqui morro, ou então saio aos poucos. Vou escolher entre uma dessas brechas até encontrar a q for mais fácil de quebrar, q o vento ajude e pronto. Tô fora do casulo e deixe q a vida me leve.
Talvez ela demore tanto a decidir q acabará sucumbindo dentro do casulo.
Não, ñ, ñ.
Bichinho, pequeno, destrutível e indefeso, é contra a regra da natureza uma reação tão medrosa tendo garantia de vitória. É ÓBVIO que você terá lindas asas, certamente anteninhas charmosas te guiarão sem erros após esse processo de amadurecimento, reflexão e experiência dentro do casulo. Observe como eu consigo te contemplar! Você tem rastejado, mas algo grande, precioso (bom+perfeito+agradável) lhe fará VOAR.

Ufa... Lee, lute para regozijar, sorrir e agradecer. Inspire fundo demoradamente e expire com lágrimas de liberdade sobre sua expressão de temor e olhar inseguro.
Se não é por sua força, nem por seu poder; se não é contra carne ou sangue, por que preocupar-se?
Observe com sua alma o entendimento do seu espírito sobre esse momento de mudanças (scary).
Então, qnd entender tudo e as escamas caírem, você sairá do centro d sua vida e trocará esse julgo pesado pelo leve. Is not over you what is going to happen baby. Você NÃO ESTÁ errada, nem no lugar errado, nem perdeu seu tempo precioso.

Todo o incômodo no coração e desespero para "desencanar" é uma reação natural, pois um dia, a lagartinha asquerosa tem que sair do casulo, para então, voar como uma graciosa borboleta. Ai ai borboleta...entenda a metarmofose. É doloroso, mas tem garantia de final feliz.

I cant be there always...but I'm alway here 4 u, in my prayers.

obs: benção extra que recebi e me abençoou muito:
"WALK BY FAITHby
Charles R. Swindoll
Read
Genesis 45:10--15
If you're under the impression that you are going to be great because of some accomplishment you've achieved but harbor wrong attitudes, you're in for a terrible jolt. Greatness comes in the sweet-spirit attitudes of humility and forgiveness toward others. Joseph sets before us a magnanimous example. How beautifully forgiving he was, how generous in his mercy.
It takes God to make the heart right. When I have a wrong attitude, I look at life humanly. When I have a right attitude, I look at life divinely. That's the real beauty of Joseph's life. That's the kernel of truth his life represents. He was great, mainly because of his attitude.
And there are specific lessons that grow out of that single truth. Let me offer at least three for your consideration.
First: When I'm able, by faith, to see God's plan in my location, my attitude will be right. God sent me . . . God sent me . . . God sent me. Not until you can relax and see God in your present location will you be useful to Him. A positive theological attitude will do wonders for your geographical latitude. Second: When I'm able, by faith, to sense God's hand in my situation, my attitude will be right. I don't begin the day gritting my teeth, asking, "Why do I have to stay in this situation?" Instead, I believe that He made me the way I am and put me where I am to do what He has planned for me to do.
Third: When I'm able, by faith, to accept both location and situation as good, even when there's been evil in the process, my attitude will be right. When I can say with Joseph, "but God meant it for good," then I become a trophy of grace.
Joseph shows us that the only way to find happiness in the grind of life is to do so by faith. A faith-filled life means all the difference in how we view everything around us. It affects our attitudes toward people, toward location, toward situation, toward circumstances, toward ourselves. Only then do our feet become swift to do what is right.
You say you want to be considered great some day? Here's the secret: walk by faith, trusting God to renew your attitude."

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Continuando...

E nessa nova página... ou não.

Olá amigooos, desculpe a demora. Sabe o que aconteceu? Fui mudar de página, mas não estava dando certo. Algo sobrenatural aconteceu. Na hora de virar a página, percebi que as futuras estavam tão sujas quanto as passadas e que até a capa tinha resíduos de muita sujeira. Então fechei o livro para observar sua capa. CREDO, estava imunda! Totalmente suja, envelhecida, percebi que esqueci de limpá-lo por anos e ficou empestado da poeira do passado. Haviam minúsculos insetos, totalmente ofensivos, que roeram todas suas bordas douradas que pensei serem invencíveis. Enfim, um caos.
Então, fui falar com o bibliotecário, ele foi paciente e doce, intercedeu ao coordenador, diretor e dono da biblioteca - ah! inclusive também é o autor das histórias mais bonitas, dos romances mais envolventes, das aventuras mais surpreendentes e dos dramas de finais imprevisíveis que sempre são gloriosos. Eles entraram em acordo e vieram conversar comigo.
A priori fiquei muito triste, pois, de forma muito sincera me disseram que não havia centésima chance para restaurar meu livro, disseram que se eu virasse mais uma página todo seu material dissolveria. QUE HORROR! Para onde eu iria?!!! Antes que eu reagisse eles me trouxeram uma proposta nem um pouco atraente, mas que era condição sine qua non para a preservação de minha estada naquela biblioteca; sugeriram que eu trocasse de capa, de bordas, de conteúdo, de material e principalmente de título. TOPEI! Porém não havia inspiração... enquanto eu suava pensando em um tema e palavras envolventes para reescrever uma história, senti que o coordenador e renomado autor me observava cuidadosamente como se desejasse dizer algo, mas se prepara para o momento certo. Como não vinha nada à mente mesmo, fingi estar pensando, tossi um pouco, espirrei, cocei a nuca, reforcei o laço do cabelo e estiquei a blusa.
Enquanto bocejava nessa enrolação atônita ele me interrompeu com um olhar muito humilde que intimidava e um tom de vovô manso ou papai que acabou de ver seu herdeiro na maternidade: "filhinha, se me permitir, posso te ajudar a escolher um tema e talvez até mesmo sugerir um título..."
Estranhei o porquê de ter sido chamada "filhinha", mas é mania de velho...resolvi respeitar. Respondi "claro! não tenho nada a perder...afinal, nem idéias tenho para serem discutidas". Ele sorriu brevemente e disse com tom de quem manda no futuro: "Assim que eu gosto." Fiquei calada, afinal, não perguntei do que ele gostava, mas sabia que eu não gostava nem um pouco de ter que começar tudo de novo...na verdade, por que eu queria continuar naquela biblioteca? eu hem!? (mistério para próximas postagens, ou não.)
Então ele aproveitou meu silêncio e se transformou em um tagarela, trouxe inúmeras sugestões: "Que tal começarmos com a história do nascimento de uma semente bem fraquinha que caiu sobre uma terra seca, mas veio sobre ela uma chuva suave e soprou um vento cheio de paz e brilhou um sol cheio de energia trazendo-lhe vida...". Fui viajando nas idéias do véi e quando dei por mim estava totalmente envolvida pulando ao lado dele criando até música para cada capítulo. Escolhemos um aroma para as páginas, assim o leitor se envolveria assim que lesse o sumário!! SUMÁRIO? pois é! Ele se lembrou de detalhes que não existiam na versão antiga então destruída.
O novo livro foi perfeitamente idealizado! Ele escolheu e fez com as próprias mãos a capa, deu título, tema, criou uma trama maravilhosa com tanta comédia! humor do jeito que sempre apreciei, romance do jeito que sonhei mas nunca ousei, drama com ensinamento que consola, emoção que só aventuras de trilogias conseguem transmitir. E o final? Tão inesperado e misterioso que pedi para ele guardar sozinho e deixar para eu descobrir quando vivesse aquela história.
Ufa, tomamos muito tempo juntos. Me aproximei tanto dele que passei a considerar aquela biblioteca a minha casa, o tratava como papai. Por hora pensei que o bibliotecário ía ficar com ciúmes, mas ele participava de tudo e só incrementava as idéias, dançava comigo quando eu delirava criando minhas canções inspiradas nos acontecimentos escritos pelo grande mentor. Houve um dia que o bibliotecário me contou que há muito tempo a biblioteca seria destruída, todos os livros seriam queimados porque ninguém mais queria conservá-los. Mas o autor e bibliotecpario tiveram uma boa conversa, fizeram um plano e o bibliotecário aceitou se responsabilizar por todos aqueles livros. Desde então, cabe ao bibliotecário proteger todas as obras do tempo, da sujeira e da temperatura instável, dando-lhes a opção de aceitarem essa proteção. Interessante, depois, ele me mostrou suas mãos e seus pés... parecia mais que trabalhava na roça descalço e sem luvas sob o sol ardente, pois as cicatrizes do trabalho árduo para conservar as obras, eram incontáveis. Mesmo assim, ele tinha um olhar doce e um sorriso gracioso. Eu chorei ao ouvir o que ele fez, pois sei que a culpa de suas marcas também foram por mim. Ele me contou como se fosse o romance mais glorioso de todos já existentes. Estranho né? Como pode um drama para o expectador ser um romance para o próprio protagonista que mais parece uma vítima? (deixemos para uma próxima postagem, ou ñ.) Entendi que ele tinha mt apego aos livros, não me pergunte o por quê, mas eu aceito esse sacrifício para sobreviver.
Voltando ao meu livro, após muito projetar, fazer rascunhos e até mesmo diagramar a publicação, o autor ficou sério e me desafiou. Disse "filha, agora, você terá que publicar este livro." Me disse qual seria o novo acervo e qual prateleira; no meio dos livros escolhidos ele me alocou entre as obras raras, os livros q já estiveram na lista de recicláveis, mas ele preferiu preservar a essência.
Perguntei pq se preocupava tanto comigo se já tinha uma biblioteca tãaao vasta, com obras melhores, de materiais mais caros, títulos melhores, pq eu? Um simples projeto de obra que ainda daria trabalho para começar tudo de novo. Ele disse que não se preocupava com a quantidade de livros e até mesmo a falta de qualidade tolerava, mas sua atenção estava sobre a essência de cada livreto à cada enciclopédia. Disse que podia me achar inútil, mas que ele contempla virtude naqueles que desejam ser moldados e renovados aceitando até mesmo a destruição completa, para começar tudo de novo.
Ufa... que momento precioso. Não sei bem o que significou, mas sinto que foi importante...
Depois de tudo ele me pediu que descansasse, virei as costas e saí para um repouso próximo à lareira, pois, pela manhã começaria o novo projeto. Ouvi uns barulhos de vento e olhei para trás, a sala principal que centralizava a enorme biblioteca brilhava, corri para curiar na fechadura: UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUU! Tudo voava! apenas com seus olhos ele fez um vento correr por toda a biblioteca, os livros voavam, ele tirava páginas de um, trocava capas de outros, limpava as prateleiras, auxiliares dançavam tocando e cantando enquanto reorganizavam vários livros. Fiquei impressionada e corri em marcha ré para me esconder cheia de temor.
Foi então que tropecei e tremi ao perceber quem observava meu espanto e temor: o bibliotecário. Tapei o rosto pedindo perdão "desculpe, desculpe é que... é que.. eu... um vento e... uma luz... e... é que" eu gaguejava, meus olhos encheram de lágrimas, suei todinha de medo. Ele se ajoelhou para me ajudar a levantar. Tocou minha mão, limpou a lágrima que escorria e disse "calma, eu vim te explicar... Ele tem controle de tudo e sabia que você veria aquilo" - silêncio e choque, cabeça latejando pensamentos birutas - "mas, se ele tem poderes e controla tudo... como assiiiim??? pq não destrói tudo? pq não me refez em um piscar de olhos?".
Ele me levantou em silêncio e me abraçou... abraço que explicou tudo. Docemente ministrou paz ao meu coração dizendo "Deixa que eu cuido desta ansiedade. Lhe ensinarei tudo. Caminharei com você, aconselharei você e a carregarei quando precisar". Eu chorava e vi suas mãos sangrarem enquanto recebia seu consolo, de repente eu estava em paz, tãaao sonolenta (como agora às 1h40 da manhã), ele beijou minha testa e aconselhou que eu dormisse, pois ao amanhecer, eu teria que enfrentar maiores surpresas. Algumas ruins, outras boas, mas eu descansei na certeza que o coordenador, diretor, dono, autor e mentor daquela biblioteca tinha o controle sobre todo o acervo... se essa foi minha primeira surpresa, imagine as próximas?
Quando enfim bocejei, de verdade, e me deitei, vi um bilhete que marcava meu cantinho com a seguinte definição "Deste novo livro, preciosos sonhos virão a ser."
É... acho que agora me encontrei. Entendi a importância da biblioteca, percebi a verdade, aceitei a soberania do Autor, recebi o consolo do Bibliotecário, acho que já posso ter uma noite de paz com a certeza que caminharei na construção da mais perfeita história para mim.
"Eu quero ser livre pra te amar Senhor
e andar pelos caminhos que traçastes pra mim
E se acaso eu vier me perder,
e deixar os meus desejos em primeiro lugar
quero te ver bem junto de mim,
pois não sei caminhar longe de Ti oh Senhor!
Quero me arrepender e mais uma vez,
com lágrimas nos olhos te confessar.
Quero te dar meu coração,
por mais fraco que eu sou
confiar em Teu poder
para livre eu estar
de mim."
Ele só vai transformar sua vida, quando alcançar seu interior.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

"escrevido" dia 3 de janeiro... esquisito! eu hem...

Será que adianta descrever um distúrbio para organizá-lo?

Interessante o insistente conselho que tenho ouvido de que terapia faz bem e que eu devia procurar ajuda. Aff... me leva pro topo do pátio. Ou da terceira ponte para não me misturar aos emos. Já basta a melancolia fútil q ñ resolve nada.



Desculpe amigos-irmãos, mas não há solução para a podridão deste vaso. Totalmente perfeito, mt bem ornamentado na lateral que fica visível aos observadores, mas podre e interiormente destruído, de forma q somente escultores e arquitetos conseguem ver.



Pare de se esforçar arduamente. Pare de dar o que você não tem, vaso inútil. Está ficando cada vez mais seco e se esqueceu de ser preenchido! Agora, todos já viciaram. Esperam de você, pedem a você, ligam pra vc, buscam por vc, mas vc tem virado as costas! Não tem sido bom ouvinte, bom companheiro. Cadê aquela substância de bom grado que jorrava de você? Nem mesmo os consumidores VIPS, poderão recebê-la? Então avise pra que lado fica a fonte para q possam buscar por si só, pois se tornaram dependentes e não entendem pq ñ sai de vc, mas irão atrás da fonte pq sentiram o prazer que aquilo dava.

Pôxa...vc sabe qual é a fonte mas esqueceu o caminho de chegada por causa do tempo que reciclou o que havia recebido para economizar tempo e energia, né? Caramba... a quem eles irão procurar? Que tipo de vaso poderá suprir esse vício benéfico que traz frutos à alma ferida?!



O que? Eles encontraram outro vaso? GLÓRIA A DEUS, que sejam felizes e sintam-se fortalecidos com a substância que jorra do lado de lá...mas, e você vaso velho? Não virá? Ah, entendi. Sua estrutura está tão abalada que não consegue continuar né? hum... chame alguém para te ajudar! Ops, todos se foram? Já estão longe e se esqueceram que vc estava vazio e precisava receber em algum lugar. Pôxa...sinto muito. Espero que um dia alguém traga até você ou te socorra te carregando.



Que bom que eles encontraram outro vazo, mas lhes seria mais lucrativo encontrar a fonte direta para terem contato puro...

(este texto nunca foi terminado...graças a Deus, tá mt depressivo).