terça-feira, 30 de março de 2010
The Bridge
Definir o incerto é uma grande ousadia. Nem todo conhecimento possível de uma mente teria competência pra isso. É como tentar garantir a fé, sem sentir ou ver (respeitando a essência) esquecendo-se da dependência à convicção pessoal.
Em análise medíocre é como se contratar um arquiteto e um engenheiro. Realiza-se a construção de uma obra em que contratante e contratados idealizam o resultado de formas muito diferentes, mesmo que sob medidas, desenhos, estimativas, projetos e com uma lista de detalhes extritamente especificados.
Verdadeira petulância é tentar saber, entender e controlar o futuro.
Analiso olhar para o futuro como contruir uma ponte para atravessá-la. Encontrei essa imagem (acima) que traduz algo pertinente quando os tópicos são: DECIDIR e CONFIAR para alcançar O futuro.
Observei as cordas e os cabos finos, o que demonstra impotência, fragilidade, insegurança, delicadeza, talvez flexibilidade... espera-se que ao menos esteja tudo bem atado, firme, para sustentar o peso da caminhada;
Bem no meio da passagem há um cobertor de nuvem, não se enxerga um passo a frente, não é possível perceber sequer se o passo será correto, a nuvem esfria, omite, confunde, enche de temor, o equilíbrio deve ser preservado para que não resulte em uma queda.
No entanto, os passos devem ser contínuos, a tentativa deve permanecer, a perseverança tem de imperar! Ao final, é possível perceber o outro pedaço da ponte que leva ao desconhecido, mas ao menos dá procedência ao caminho da vida que precisamos trilhar...
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